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Brasil envia delegação oficial ao porto de Montevidéu

No dia 15 de agosto, uma importante delegação de autoridades e empresários brasileiros em missão comercial ao Uruguai foi recepcionada no Edifício Sede da ANP, liderada pelo Secretário Nacional de Hidrovias do Ministério dos Portos e Aeroportos do Brasil, Dino Antunes Dias Batista.

A comitiva foi integrada pelo embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles; o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas; o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Eduardo Nery; o diretor da ANTAQ, Alber Vasconcelos; o CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao; o diretor-geral da Rede BE News, Leopoldo Figueiredo; e a presidenta do Conselho Feminino do Brasil Export, Gilmara Temóteo.

Pela ANP, participaram o vice-presidente da ANP, Daniel Loureiro; a diretora vocal, Alejandra Koch; a gerente-geral, Susana Pierri; o subgerente-geral, Horacio Lannes; a gerente da Área de Comercialização, Ana Rey; o gerente da Área de Operações e Serviços, Gerardo Adippe; a subgerente da Área de Comercialização, Elisa Kuster; e a chefe da Divisão Secretaria.

Daniel Loureiro deu as boas-vindas aos visitantes, afirmando que é uma decisão de Uruguai que a infraestrutura portuária do país sirva para complementar e oferecer serviços a todas as nações vizinhas. Ele lembrou que a ANP já possui excelentes relações comerciais com os estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, especialmente para o transbordo do minério de ferro que chega ao Rio da Prata vindo de Corumbá. Também mencionou as boas perspectivas comerciais e até turísticas que a interconexão com o estado do Rio Grande do Sul, através da lagoa Merín, terá no futuro.

Dino Antunes expressou sua gratidão pela oportunidade de conhecer de perto a logística portuária que transporta o minério de ferro de Corumbá. Ele explicou que o Brasil está disposto a avançar na integração comercial com o Uruguai e, por isso, mais de 60 pessoas, entre autoridades governamentais, executivos de associações empresariais e diretores de empresas de diversos setores, fazem parte da delegação. Também agradeceu o apoio recebido do embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles.

O CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao, também agradeceu ao embaixador uruguaio por ter liderado desde o início este movimento de integração, que envolve um debate permanente entre os múltiplos atores públicos e privados envolvidos. Comentou que no Brasil estão cientes de que possuem canais navegáveis, que não equivalem a hidrovias, e por isso acreditam ser necessária a criação de uma política de hidrovias, fundamental para a relação Brasil-Uruguai.

Fonte ANP- Uruguai
Visita oficial de delegación del gobierno brasileño al puerto de Montevideo | ANP

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China é o principal destino de exportações brasileiras

Em 15 de agosto de 1974, Brasil e China davam início as relações diplomáticas que anos depois faria do país asiático o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2024, neste mesmo dia, comemorou-se 50 anos de interação oficial entre os dois países.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores (MRE), a relação bilateral está estruturada na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), criada em 2004, foi alçada ao nível de parceria estratégica global em 2012 e neste ano comemora-se 20 anos da criação.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), entre agosto de 2023 e julho de 2024, a China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, totalizando US$ 58,60 bilhões. Houve um aumento de 10% em comparação ao período anterior. Houve recorde em 2023 com as exportações de mais de US$ 60 bilhões, um aumento de mais de US$ 9 bilhões em relação a 2022.

O Brasil exportou US$ 28,44 bilhões em produtos agrícolas para a China no primeiro semestre de 2024.

Os principais produtos exportados para a China são soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura.

Sendo uma relação bilateral, assim como exportou, o Brasil também importou produtos do país asiático, como produtos florestais e têxteis. As importações somam aproximadamente US$ 1,18 bilhão.

Um importante fator para o crescimento das exportações foi que apenas em março de 2024 a China habilitou 38 novas plantas frigoríficas brasileiras, sendo 34 frigoríficos e 4 entrepostos comerciais, sendo o maior número de habilitações concedidas. O número de empresas brasileiras aumentou de 106 para 144.

O ministro Carlos Fávaro já realizou duas missões ministeriais a China. A última foi realizada em junho deste ano em comitiva com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Durante a missão, o Governo Federal fechou um acordo para promover o café brasileiro na maior rede de cafeterias chinesa, prevendo a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de Café.

Para manter o diálogo e as boas relações comerciais, atualmente a China é o único país que conta com dois postos de adidos agrícolas brasileiras em Pequim.

Perosa ainda afirma que a restauração de um diálogo frutífero com o país asiático permite avanços significativos, como expansão de exportações de produtos-chave, fortalecendo ainda mais o papel do Brasil no cenário global.

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Porto de Itajaí pede R$ 25 milhões à Portonave para pagar dívida de dragagem

Há quase 14 dias a dragagem no canal de acesso ao Complexo Portuário do Itajaí-Açu, no Litoral Norte de Santa Catarina, que dá acesso ao Porto de Itajaí, está sem manutenção, por conta da suspensão da empresa holandesa Van Oords, que faz o serviço

A suspensão das atividades se dá por conta de uma dívida de R$ 35 milhões, para que os serviços sejam reestabelecidos, o Porto de Itajaí solicitou R$ 25 milhões à Portonave, em Navegantes.

Fábio da Veiga, superintendente do Porto de Itajaí, chegou a participar de reuniões em Brasília (DF) na última segunda-feira (12), e em Itajaí na quarta-feira (14), mas não conseguiu a liberação do montante. A informação foi confirmada pela assessoria do terminal.

A reunião em Itajaí foi com a superintendência e a Portonave, no intuito de discutir a ajuda da empresa para o pagamento da dragagem, com o R$ 25 milhões de Navegantes, os outros R$ 10 milhões seriam pagos pela prefeitura de Itajaí.

Em contrapartida, a Portonave receberia o valor aportado a partir de junho de 2025, em 12 meses, como uma antecipação tarifária.

Ao ND Mais, a Portonave informou que ainda não foi decidido se haverá esse empréstimo ao Porto de Itajaí e o terminal está em tratativas preliminares no sentido de contribuir com uma solução para a continuidade do serviço de dragagem.

“Essa solução não necessariamente é financeira e qualquer divulgação realizada de forma precipitada pode atrapalhar a condução da análise pela alta gestão da companhia”, traz a nota da Portonave.

Já em contato com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), foi informado que o pedido é iniciativa exclusiva do Porto de Itajaí com a sua contratada para o serviço da dragagem.

“Sabe-se que o Porto pediu ajuda financeira ao Ministério dos Portos e a quem mais pudesse colaborar. A Antaq não participou dessas tratativas. Sabemos que houve reuniões e o Porto propôs valores que entende necessários para retomar o adimplemento do contrato”, traz a nota da agência.

O gráfico abaixo compara as exportações e importações de contêineres no Porto de Itajaí entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, período em que as operações de contêineres começaram a diminuir no porto. Os dados são do DataLiner.

Fonte: Dataliner

Porto de Itajaí está na dependência do Governo Federal

A Autoridade Portuária de Itajaí aguarda repasse de R$ 50 milhões por parte do Governo Federal para pagar a dívida, que ainda não teria sido feito em razão do período eleitoral.

Além da segurança às embarcações maiores que transitam pelo Complexo Portuário, a operação é de extrema importância para recuperar a profundidade do canal em até 14 metros. Essa medida ainda possibilita que a grande vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí possam se dissipar com maior facilidade.

De acordo com a assessoria do porto, a draga de sucção está em manutenção, motivo pelo qual a dragagem estaria parada. O ND Mais tentou contato com a Van Oords, que não retornou até a publicação desta matéria.

Ao portal, a assessoria da Antaq informou que não foi comunicada pela empresa sobre a paralisação dos serviços, e disse que “realiza, neste momento, a devida fiscalização para assegurar o cumprimento integral do contrato, garantindo que todas as cláusulas sejam rigorosamente observadas”.

Fonte: ND Mais
Porto de Itajaí pede R$ 25 milhões à Portonave para dívida (ndmais.com.br)

 

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JBS: África e Oriente Médio crescem como destinos

A África e o Oriente Médio aumentaram a participação como destinos das exportações da JBS, empresa brasileira que é a maior produtora de carne bovina e frango do mundo. O relatório divulgado pela companhia informa que a região respondia por 10,6% da receita com as vendas externas no segundo trimestre do ano passado e passou a 15,7% no mesmo período deste ano.

As exportações da JBS somaram US$ 4,9 bilhões de abril a junho de 2024 contra US$ 4,8 bilhões em iguais meses de 2023, alta de 2,4%. O maior mercado da empresa no exterior no período foi a Grande China (considera Hong Kong), com 20,5% do total, seguida por Estados Unidos, com 16,1%, e por África e Oriente Médio. Essas duas regiões subiram de participação (os estadunidenses tinham 12,7% no segundo semestre de 2023), mas os chineses caíram já que estavam com 31%.

No relatório de resultados, a JBS destacou o aumento das exportações de carne bovina in natura no segundo trimestre, com uma alta de 4% na receita e de 12% nos volumes. “A diversificação geográfica se mostrou importante no mercado externo, ampliando a venda para importantes regiões, como Oriente Médio, Estados Unidos, Filipinas, entre outros”, informou a empresa.

O relatório trouxe também outras informações relativas ao Oriente Médio, como o fato de que a empresa está concluindo a construção na Arábia Saudita da unidade já anunciada da Seara. De acordo com a empresa, a inauguração vai quadruplicar a sua capacidade de produção de empanados de frango no país árabe. A planta será aberta em novembro, com investimento de US$ 50 milhões.

Lucro líquido

O grande destaque do segundo trimestre, porém, foi o lucro líquido de R$ 1,7 bilhão obtido pela companhia, revertendo prejuízo de R$ 263,6 milhões do mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado teve alta de 121,1%, passando para R$ 9,9 bilhões, enquanto a margem Ebitda ajustada alcançou 9,8%. Os números foram resultados principalmente das operações de aves e suínos, beneficiadas pela redução dos preços dos grãos e equilíbrio entre a oferta e a demanda.

Fonte: ANBA
JBS: África e Oriente Médio crescem como destinos (anba.com.br)

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“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz diretor da JBS/Seara

A retomada das operações de contêineres no Porto de Itajaí agora tem data pra começar pra valer: 13 de setembro. O anúncio foi feito pelo diretor da JBS/Seara, Aristides Russi Jr, em reunião na noite de segunda-feira na Associação Empresarial de Itajaí (ACII).

Outra novidade anunciada é que o nome que a empresa usará pra tocar o porto será JBS Terminals. O grupo assumiu o contrato de arrendamento provisório do terminal de contêineres após comprar a maioria das cotas da Mada Araújo, empresa vencedora do edital.

Na ACII, o diretor da JBS/Seara foi convidado pela entidade a falar sobre a retomada das operações. Aristides fez um breve pronunciamento e, em seguida, respondeu aos questionamentos do público que lotou o auditório. “Estou tão ansioso quanto vocês”, disse no início da reunião.

Ao responder às perguntas do público, o diretor afirmou que o porto irá priorizar o mercado e não somente as cargas frigorificadas, como havia sido questionado. Isso porque, com a entrada da JBS no porto, houve discussão de que empresa daria prioridade para movimentação de cargas do próprio grupo, dono das marcas Seara e Friboi.

A presidente da ACII, Gabriela Kelm, comentou a importância do anúncio para o setor econômico e a sociedade terem maior clareza sobre os rumos do porto. “Para nós é muito importante o anúncio de informações que, de certa forma, trazem um pouco mais de tranquilidade aos nossos setores econômicos, com a retomada do Porto”, disse.

A JBS/Seara já recebeu dois navios de contêineres após assumir o porto. As operações foram em julho, com atracação dos navios nos berços públicos, em parceria com a SC Portos, arrendatária do cais público.

O recebimento de linhas regulares pela JBS/Seara é previsto após o alfandegamento do terminal de contêineres pela Receita Federal. A liberação é esperada ainda nesta semana, até o dia 16. Segundo a JBS, há acordo prévio com ao menos cinco armadores de navios pra operarem linhas de contêineres por Itajaí.

Ao se confirmar a previsão da JBS, o porto retomará as atividades mais de um ano depois do lançamento do edital de arrendamento transitório, feito em 25 de agosto de 2023 pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O resultado da licitação saiu em novembro, com contrato assinado em dezembro com a Mada Araújo. A empresa nunca chegou a operar até que, em maio, a JBS assumiu a empresa pra tocar o porto.

Fonte: Diarinho.net
“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz CEO do novo porto da JBS em Itajaí | DIARINHO

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Porto Itapoá recebe Prêmio Portos + Brasil de 2024

O Porto Itapoá recebeu o Prêmio Portos + Brasil, concedido pelo Ministério de Portos e Aeroportos do Governo Federal. O terminal ficou com o 2º lugar na categoria crescimento na movimentação de contêineres, sendo o terminal privado com maior crescimento nesta categoria no País, um número 20% superior em relação ao ano anterior. No ano passado, o Porto Itapoá superou, pela primeira vez em sua história, 1 milhão de TEUs, número 14% maior do que o praticado em 2022.

A cerimônia foi realizada em Brasília, no dia 6 de agosto. O presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner, destacou os investimentos para ampliação da estrutura do Terminal. “No ano passado, tivemos a chegada de novos equipamentos, nova tecnologias, além da conclusão da Fase III do nosso pátio, que agora conta com uma área de 455 mil m² e um novo armazém de 8 mil m² de área coberta”, disse.

Schreiner também destacou o sucesso do Complexo Portuário da Baía da Babitonga na premiação. “Os portos da Babitonga mostraram sua importância e excelência”, afirmou. O Porto de São Francisco do Sul ganhou na categoria crescimento da movimentação granel sólido, e na categoria Crescimento da movimentação total dos portos públicos. Além disso o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul também foi um dos premiados na categoria granel líquido.

Semestre recorde

O Porto Itapoá fechou, na primeira metade de 2024, o melhor semestre de sua história, juntamente com o melhor mês. No total, foram 597.338 TEUs movimentados no primeiro semestre de 2024, um número 12% maior do que o primeiro semestre de 2023, quando foram movimentados 533.423 TEUs.

Em junho de 2024, o Terminal movimentou 109.889 TEUs, maior número mensal de toda a história, superando abril deste ano, quando foram movimentados 107.475 TEUs.

Campanha reforça importância do Complexo Portuário da Baía da Babitonga

Um dos principais ativos logísticos do país, o Porto Itapoá e o Porto de São Francisco do Sul lançou neste ano a campanha publicitária: “Complexo da Baía da Babitonga – parece complexo, mas é fenomenal”. Com localização privilegiada, a Baía fica entre os municípios de São Francisco do Sul, Itapoá, Joinville, Araquari e Garuva, a 215 km de Florianópolis e cerca de 100 km de Curitiba.

O complexo portuário da Babitonga tem papel essencial para o desenvolvimento econômico de Santa Catarina e do país, reunindo importantes terminais como o Porto Itapoá, o Porto de São Francisco do Sul, Transpetro, Terminal Gás Sul, além de diversos terminais retroportuários. Um ecossistema natural e econômico que compreende um dos maiores centros industriais do país, a Babitonga é responsável por movimentar, em 2023, mais de 56 milhões de toneladas, equivalente a mais de 60% do share do mercado catarinense.

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Porto Itapoá recebe Prêmio Portos + Brasil de 2024 – DatamarNews

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Receita lança Manual do Alfandegamento

Ele orienta sobre os requisitos e os procedimentos para obtenção e manutenção do alfandegamento de locais ou recintos.

Você sabe o que é um Recinto Alfandegado?  

Muitas pessoas, sem saber, já estiveram em um ou já compraram algum produto que passou por ele. Está dando para imaginar? Sim, recinto “alfandegado” é o local por onde passam os produtos importados ou por onde são depositados antes de serem exportados.

Se você já viajou ao exterior, obrigatoriamente passou por uma área “alfandegada” tanto na saída do país, quanto na volta. Pode ter sido um aeroporto internacional ou mesmo um ponto de fronteira na rodovia que liga o Brasil a algum país vizinho.

A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) publicou o Manual de Alfandegamento, que orienta sobre os requisitos e os procedimentos para obtenção e manutenção do alfandegamento de locais ou recintos.

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Alfandegamento é a autorização concedida pela Receita Federal para que, em certos locais, possa ocorrer o estacionamento ou trânsito de veículos vindos ou indo para o exterior. Nesses locais também pode haver a armazenagem de mercadorias importadas ou para exportação e, ainda, o embarque, o desembarque e a verificação das bagagens de pessoas em viagens internacionais.

Assim, se um certo aeroporto, porto ou ponto de fronteira é “alfandegado”, isso significa que a Receita Federal já autorizou que nele ocorram essas movimentações internacionais. É claro, com o “controle aduaneiro” ali presente, ou seja, das autoridades da Receita que atuam fiscalizando suas operações e movimentações.

A Receita acaba de lançar seu mais novo manual aduaneiro: o Manual de Alfandegamento. Ele consolida as normas relacionadas ao assunto e tem como itens principais:

O novo manual oferece aos intervenientes no Comércio Exterior, estudantes, profissionais afetos ao tema e outros interessados, uma ferramenta de orientação clara e objetiva, com consequente redução de erros, o que beneficia a todos.

O manual de Alfandegamento já pode ser acessado a partir do Portal Aduana e Comércio Exterior, em seu subportal Intervenientes, no site da Receita na Internet.

Receita Federal: orientando o cidadão e o profissional, cooperando com a evolução e melhoria do comércio exterior.

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API Recintos é tema do segundo treinamento da Academia OEA

Evento apresentou informações importantes sobre a aplicação API Recintos para cerca de 1.500 participantes.

Academia OEA, que tem como objetivo disseminar conhecimentos técnicos e promover a conformidade voluntária entre os intervenientes certificados como OEA, abordou nesta edição o funcionamento e as melhores práticas de uso da API Recintos (Application Programming Interface).

A abertura do evento contou com a participação do coordenador-geral de Administração Aduaneira, o auditor-fiscal José Carlos Araújo, da coordenadora de Controle de Intervenientes no Comércio Exterior, a auditora-fiscal Amanda Martha Vieira Scarlatelli Lima Dutra e o chefe do Centro Nacional de Operador Econômico Autorizado, o auditor-fiscal Fabiano Queiroz Diniz.

O treinamento sobre a API Recintos foi conduzido virtualmente pelos auditores-fiscais Ilmor Juenge Filho, chefe da Divisão de Gestão de Intervenientes no Comércio Exterior (Digin) e Diego de Borba Barbosa, integrante da Divisão de Despacho de Exportação (Diexp), que explicaram tecnicamente o funcionamento da aplicação e expuseram os principais problemas detectados no monitoramento dos operadores certificados como OEA. 

Além disso, Rinald Boassi, chefe da Equipe OEA de Certificação e Monitoramento de Curitiba, relacionou os requisitos do Programa OEA com os pontos de melhoria dos problemas apontados no monitoramento.

A participação foi expressiva e contou com presença de 1.482 pessoas, sendo 86 servidores da Receita Federal e 1.396 representantes de intervenientes do comércio exterior, em sua maioria depositários e operadores portuários.

Quer acessar o conteúdo desse treinamento?

O treinamento completo pode ser acessado pelos links abaixo:

Participe da Academia OEA

A Academia OEA consiste em uma série de treinamentos externos, promovidos por servidores da RFB e de outros órgãos e entidades da Administração Pública, com o intuito de disseminar conhecimentos técnicos e, consequentemente, induzir a conformidade voluntária dos intervenientes certificados como OEA.

Todos os treinamentos da Academia OEA ficam disponíveis na biblioteca OEA, acessada diretamente pela página do Programa OEA na Internet.

 

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Exportação dos Cafés do Brasil atinge 48,17 milhões de sacas e arrecada US$ 10,14 bilhões de receita cambial no total acumulado de doze meses

Exportações dos cafés verdes somaram 44,38 milhões de sacas e dos cafés industrializados 3,78 milhões de sacas, vendidas ao preço médio de US$ 210,51 no período de agosto 2023 a julho 2024

As exportações dos Cafés do Brasil no período acumulado de doze meses, especificamente de agosto de 2023 a julho de 2024, atingiram o volume físico total geral equivalente a 48,17 milhões de sacas de 60kg, as quais foram vendidas ao preço médio unitário de US$ 210,51, o que permitiu gerar uma receita cambial ao País de US$ 10,14 bilhões.

Desse volume total exportado, merece destacar que 44,38 milhões de sacas foram de café verde, que representaram 92,13% do total geral dessas vendas, sendo 35,73 milhões de sacas de Coffea arabica (arábica), que representaram 80,5% desse total, e, adicionalmente, 8,65 milhões de sacas de Coffea canephora (robusta+conilon), que equivaleram a 19,5% do total de café verde adquirido pelos importadores.


E, adicionalmente, vale também ressaltar que o total de café industrializado exportado no mesmo período em análise atingiu o volume físico equivalente a 3,78 milhões de sacas, que representaram 7,84% do total geral vendido, das quais 3,73 milhões de sacas foram de café solúvel, que representaram 98,7% do total industrializado exportado, e, ainda, mais 48,66 mil sacas de café torrado e moído, que equivaleram a 1,3% do volume total industrializado e exportado.

Saiba mais em Notícias Agricolas:
Exportação dos Cafés do Brasil atinge 48,17 milhões de sacas e arrecada US$ 10,14 bilhões de receita cambial no total acumulado de doze meses – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

 

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Santa Catarina pode sediar unidade de uma das maiores fabricantes de pneus do mundo

Santa Catarina está entre os quatro estados do Brasil que podem ser a sede de uma das maiores empresas do mundo na fabricação de pneus, a Sailun Tires. Na manhã desta quarta-feira, 14, o governador Jorginho Mello, ao lado do presidente da SCPar, Renato Lacerda, e de secretários de Estado, recebeu representantes da empresa para o encaminhamento da carta de apresentação de Santa Catarina que será levada à matriz da multinacional, na China. Na oportunidade, foram apresentados ao governador os números do projeto, incluindo uma previsão de investimento inicial em cerca de R$ 2 bilhões e a geração de quase 2 mil empregos diretos.

“É fácil apresentar Santa Catarina como uma opção que não tem erro. Aqui o povo é trabalhador, é dedicado. É por isso que mesmo sendo um estado pequeno em extensão territorial, somos um gigante em tudo o que produzimos e representamos para o Brasil e o mundo. Nossos portos foram reorganizados e funcionam bem, oferecemos toda a segurança jurídica pra quem quer empreender, então, não tenho dúvidas de que temos as melhores condições para que esse negócio aconteça e que, principalmente, seja bom para Santa Catarina”, disse o governador Jorginho Mello.

O secretário Executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulinho Bornhausen, destaca que Santa Catarina tem um atrativo a mais, que é a presença da BMW no estado. “Eu acredito que o estado tem toda a capacidade de trazer esse investimento porque ele é da cadeia automotiva. Eles deixaram claro que a presença da BMW traz um atrativo a mais para estarem lá perto, podendo fazer essa produção. Santa Catarina, hoje, além das condições econômicas, de segurança que nós temos, tem a oferecer muito futuro para quem quiser vir e investir aqui. Somos um estado que se industrializa cada vez mais”, assinala Bornhausen.

Coube ao secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, evidenciar os indicadores que estão na carta de apresentação de Santa Catarina, entre eles, o estado mais seguro do Brasil; o que tem crescimento acima da média nacional, há seis anos consecutivos; o estado eleito como melhor destino turístico e o que tem a maior expectativa de vida no Brasil; o estado entre os três melhores IDHs do país e o segundo colocado em sustentabilidade social, com mais de 40% da Mata Atlântica preservada.

Também acompanharam a reunião no Centro Administrativo do Governo de Santa Catarina, o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck; além do diretor de Atrações e Promoção de Investimentos (Invest SC), Rodrigo Prisco Paraíso; e do diretor de Administração Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda, Dilson Jiroo Takeyama.

Sobre a Sailun Tires

Desde a sua criação em 2002, a Sailun Tires fabrica e distribui pneus de automóveis de passeio, caminhões leves, médios e fora de estrada para os principais mercados da América do Norte, Europa, Ásia, África e América do Sul. O faturamento anual da empresa gira em torno dos R$ 7 bilhões.

No Brasil, o objetivo é que a linha de produção da fábrica tenha a parceria Joint-Venture Cantu (Itajaí) e Magno (Recife). Além da comercialização nacional, a expectativa é exportar para toda a América do Sul. Com investimento bilionário na primeira fase das obras, entre os compromissos da empresa está a construção de uma fábrica equipada com tecnologia de ponta e com alto desempenho em todas as etapas de produção, inovação, segurança e capacitação da mão-de-obra local. As tratativas também estão ocorrendo nos estados de Paraíba, Paraná e Pernambuco.

“A gente posicionou Santa Catarina muito no sentido de mão de obra qualificada, um lugar seguro, um lugar que tem estabilidade jurídica, um lugar que realmente investe em tecnologia. Nós sabemos a potência que é o nosso estado, não só nos aspectos econômicos, de tecnologia, mas também em belezas naturais. Essa é uma fábrica altamente tecnológica que vem para revolucionar o mercado de pneus aqui da América Latina. Então, Santa Catarina que trouxe a BMW há 10 anos, vai conseguir trazer mais este negócio, porque tem essa vontade empreendedora, essa ligação muito forte do governo com o empresariado”, conclui o empresário Beto Cantu.

Saiba mais em SC.Gov.Br
Santa Catarina pode sediar unidade de uma das maiores fabricantes de pneus do mundo – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

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