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Exportações do RN crescem 52,4% em sete meses, puxadas por óleos combustíveis e açucares

O Rio Grande do Norte apresentou desempenho positivo na balança comercial nos primeiros sete meses de 2024, com um superávit de US$ 273,1 milhões, um crescimento significativo em comparação aos US$ 330 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi impulsionado por um aumento de 52,4% nas exportações, que somaram US$ 561,7 milhões no acumulado de janeiro a julho deste ano, com uma variação positiva de US$ 193 milhões. Em contrapartida, as importações caíram 21,6%, totalizando US$ 288,6 milhões.

Entre os principais produtos exportados pelo Estado, destacam-se os óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos, que representaram 68% do total exportado no período, com um crescimento de 119%. Esses produtos somaram US$ 382 milhões em envios, com uma variação absoluta positiva de US$ 207 milhões.

Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Também contribuíram para o saldo positivo das exportações potiguares: os açúcares e melaços, que somaram 3,5% e tiveram um crescimento de 392% nos envios ao mercado externo, com US$ 15,5 milhões a mais; e as frutas e nozes não oleaginosas, que alcançaram 14% das exportações e registram alta de 1,17%, representando aumento de US$ 888 mil. “Vejo isso [ o crescimento das exportações] como positivo porque toda vez que se tem aumento da demanda pelos produtos que a gente produz, isso gera emprego e renda aqui dentro”, destaca o economista Thales Penha.

Por outro lado, as importações foram lideradas por óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos (24%), seguidos por válvulas e tubos termiônicos, diodos e transistores (20%), trigo e centeio (9,9%) e geradores elétricos giratórios (6,7%). Produtos residuais de petróleo (2%) e queijo e coalhada (2%) também figuraram entre os itens mais importados pelo Estado. “Isso significa que a gente está deixando de ter um vazamento de renda. Além de crescer aqui dentro, ela não está vazando tanto quanto vazava via importações”, pontua Penha.

No entanto, no recorte mais recente, o mês de julho de 2024 trouxe um cenário diferente, com o Rio Grande do Norte registrando um déficit na balança comercial. As exportações no mês somaram US$ 32,6 milhões, uma queda acentuada em comparação com os US$ 104 milhões exportados em julho de 2023. As importações, por sua vez, atingiram US$ 42,9 milhões, também inferiores aos US$ 84,9 milhões registrados no mesmo mês do ano anterior.

De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte (Sedec), Silvio Torquato, o déficit em julho foi impactado por compras destinadas a projetos de energia fotovoltaica. “Nós tivemos umas compras muito grandes para repor os estoques dos projetos de energia fotovoltaica. Grandes projetos estão sendo implementados no Rio Grande do Norte, então as compras foram efetuadas agora e entraram no mês de julho”, explicou Torquato.

Apesar do resultado negativo em julho, o secretário ressaltou a importância das importações para a economia local, especialmente para setores estratégicos como a confecção e a produção de energias renováveis. “Nós importamos máquinas e matéria-prima destinada à produção de confecções, então, por exemplo, se a gente tiver um bom ritmo de importações de tecidos e algodão, isso é um sinal positivo, porque nós estamos produzindo e gerando empregos para o mercado interno”, destacou.


Para o segundo semestre de 2024, a expectativa é de que o Rio Grande do Norte continue registrando um crescimento nas exportações, impulsionado pela safra de cana-de-açúcar e pela produção de frutas. “A expectativa para o segundo semestre é muito boa porque a partir de agosto nós vamos começar a safra de cana, que começa a moagem em agosto, mas as exportações a partir de outubro porque essa primeira leva serve para recompor os estoques internos. Teremos também a safra de frutas que é muito boa e continuando o mercado de petróleo, temos perspectivas muito boas para a segunda metade de 2024”, afirmou Torquato.

Países de destino
Quanto ao destino das exportações, os destaques do mês foram Singapura, países Baixos (Holanda), Ilhas Virgens, Emirados Árabes e Estados Unidos, que representaram 21%, 18%, 13%, 8,4% e 5,8%, respectivamente.

Rio Grande do Norte

Exportações e importações detalhadas

Balança comercial
2024 (Janeiro a julho)

Exportações:
US$ 561,7 milhões (+52,4%)

Importações:
US$ 288,6 milhões (-21,5%)

Saldo: US$ 273,1 milhões
Corrente de Comércio:
US$ 850,3 milhões (+15,5%)

Principais destinos e valor das exportações
Singapura:
US$119 milhões (+37,5%)

Países Baixos (Holanda):
US$ 101 milhões (-7,4%)

Ilhas Virgens: US$ 70,3 milhões
Emirados Árabes:
US$ 47,2 milhões (+898%)
Estados Unidos:
US$ 32,8 milhões (-30,1%)

Principais produtos
Óleos Combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos):
US$ 382 milhões (+ 119%)
Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas:
US$ 76,8 milhões (+1,17%)
Produtos da Indústria de Transformação:
US$ 19,7 milhões (-2,3%)
Açucares e melaços:
US$ 19,4 milhões (+392%)

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Exportações do RN crescem 52,4% em sete meses, puxadas por óleos combustíveis e açucares – Tribuna do Norte

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Acordo entre APS e PRF trará maior segurança ao fluxo de caminhões com destino ao Porto de Santos

A Autoridade Portuária de Santos (APS) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciaram uma ação conjunta visando o rastreamento e segurança no fluxo de caminhões que se dirigem ao Porto de Santos. Trata-se de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado no dia 24 de julho passado, com o objetivo de compartilhar informações e sistemas, que contribuirão para a produção do conhecimento de inteligência e o planejamento de ações visando a mobilidade, combate à violência no trânsito e enfrentamento à criminalidade, além de proporcionar o rastreamento dos caminhões com destino ao complexo portuário de Santos, desde sua origem.

“Esta parceria é mais um avanço nas ações da APS no sentido de disciplinar e trazer mais eficiência e segurança no trabalho dos valorosos caminhoneiros que atuam no Porto de Santos “, afirmou o presidente da APS, Anderson Pomini.

O ACT possibilitará, também, a realização de vistorias e treinamentos em conjunto, quando necessário.

Acordo entre APS e PRF trará maior segurança ao fluxo de caminhões com destino ao Porto de Santos – DatamarNews

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Anec estima exportação de milho do Brasil em 6,29 milhões t em agosto

As exportações de milho do Brasil devem alcançar 6,29 milhões de toneladas em agosto, quase 3 milhões de toneladas abaixo das 9,25 milhões embarcadas no mesmo período do ano anterior, segundo estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) divulgadas nesta quarta-feira (07).

Já para a soja, a entidade prevê exportações de 7,84 milhões de toneladas neste mês, contra 7,57 milhões de toneladas em igual mês de 2023. Para o farelo, são esperados embarques de 1,96 milhão de toneladas, um pouco abaixo do 1,97 milhão de toneladas registradas um ano antes.

Também, o Brasil deverá exportar mais farelo de soja do que o previsto em 2024, além de consumir também mais óleo de soja internamente do que o esperado, de acordo com novos números da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), divulgados nesta quarta-feira (07).

A Abiove não alterou suas estimativas mensais para a safra, exportações e processamento de soja do Brasil em 2024. A previsão de exportação de farelo de soja do Brasil aumentou em 100 mil toneladas, para 21,8 milhões de toneladas, mas ainda está abaixo do recorde visto em 2023 (22,47 milhões de toneladas), quando o Brasil colheu um volume histórico da oleaginosa. “As razões para o aumento da exportação de farelo são a reavaliação da demanda externa, especialmente na Ásia”, disse a Abiove.

A associação que representa tradings e indústrias ainda elevou a previsão de consumo de óleo de soja do Brasil em 200 mil toneladas, para 9,9 milhões de toneladas, ficando acima das 8,7 milhões de toneladas no ano passado, com uma maior demanda para a produção de biodiesel. Já que não mudou previsão de produção, a Abiove reduziu a projeção dos estoques finais de óleo de soja no mesmo volume da elevação do consumo, para 312 mil toneladas.

A Abiove manteve a estimativa de safra do Brasil em 153,2 milhões de toneladas. A colheita encerrada ao final do primeiro semestre ficou distante do recorde de 160,3 milhões de toneladas do ano passado, após problemas climáticos.

O gráfico a seguir usa dados derivados do DataLiner para mostrar a progressão mês a mês dos embarques de milho do Brasil entre janeiro de 2021 e junho de 2024. Demonstração disponível mediante solicitação por meio do link abaixo.

Volume de Exportação de Milho | Jan 2021 – Jun 2024 | WTMT

A previsão de exportação no ano foi mantida em 97,8 milhões de toneladas, versus 101,87 milhões no ano passado, e o processamento em 54,5 milhões de toneladas, alta de mais de 300 mil toneladas na comparação com a temporada passada.

Fonte: MSN
Anec estima exportação de milho do Brasil em 6,29 milhões t em agosto (msn.com)

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Única siderúrgica do Chile fechará devido às importações da China

A única siderúrgica do Chile, a usina de Huachipato, comandada pela companhia CAP, anunciou que irá encerrar suas atividades até setembro. A empresa alega que a grande quantidade de aço da China no mercado afetou a competitividade do setor no país, mesmo após o governo de Santiago ter aplicado novas taxas contra o aço chinês visando proteger a indústria local.

A empresa alegou, em nota, que a decisão foi tomada após “múltiplos fatores que não poderão se reverter no curto ou médio prazo, entre os quais se destacam a impossibilidade de transferir os preços das sobretaxas recomendadas pela Comissão Anti-Distorções, o aumento do dumping chinês e a complexa situação financeiras que a companhia enfrenta há anos”.

US$ 500 milhões em dívidas

A empresa afirmou que, nos últimos anos, o aumento de importações de aço da China provocaram até US$ 500 milhões em dívidas. O plano da CAP é escalonar o fechamento da usina para que, até setembro, todas as atividades no local cessem. A empresa gera, de maneira direta e indireta, 20 mil empregos da região de Bio Bio, que fica no centro do Chile.

Na nota, a CAP reconheceu as ações da Comissão Anti-Distorções para tentar conter o impacto do aço barato chinês no setor, mas afirmou que “quase quatro meses depois de implementada a medida, o comportamento do mercado tornou impossível corrigir os desequilíbrios” no setor.

Principal parceiro comercial do Chile

“Esta é uma decisão muito devastadora para a região de Bio Bio, e o país sabe que nós, como governo, fizemos um grande esforço para revertê-la”, disse, nessa quarta-feira (7), o ministro da economia Nicolás Grau, em publicação no X (Twitter).

A China é o principal parceiro comercial do Chile, responsável por quase 40% de suas exportações — uma das maiores participações entre os países da América Latina.

Fonte: Valor Econômico
Única siderúrgica do Chile fechará devido às importações da China | Mundo | Valor Econômico (globo.com)

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No primeiro semestre do ano, a Agência realizou 2,5 mil fiscalizações e teve baixo índice de permanência de irregularidades

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) realizou 2.568 fiscalizações nos primeiros seis meses do ano, no mesmo período do ano passado esse número chegou a 2.334. Os dados foram divulgados durante a apresentação de Desempenho Aquaviário do primeiro semestre de 2024 pela Agência, nesta quarta-feira (7).

Esse número abrange fiscalizações de rotina, que são a maioria e somam 1.645; as que foram programadas pelo Plano Anual de Fiscalizações e totalizaram 416; e as extraordinárias que atingiram 507 fiscalizações realizadas.

O superintendente de Fiscalização e Coordenação das Unidades Regionais da ANTAQ, Alexandre Florambel, explicou que o motivo da redução das fiscalizações ordinárias e extraordinárias aconteceu em razão da fiscalização responsiva, “hoje a gente foca mais em empresas que apresentam irregularidades e as que são mais conformes são fiscalizadas em prazos maiores”.

Das infrações notificadas neste primeiro semestre, 70,51% foram sanadas, o que demonstra que a maior parte das notificações é corrigida. Além disso, o índice de permanência de irregularidades diminuiu pela metade nos primeiros seis meses do ano.

Outorgas

As outorgas de instalações públicas aumentaram 2,7% no primeiro semestre deste ano, os registros cresceram 2,6%, as Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs) autorizadas subiram 3,9%, a frota saltou 5,7% e os afretamentos 24,5%. Por sua vez, a autorização de instalações privadas caiu 0,4%.

A Agência reconhece a importância da segurança jurídica e regulatória como pilar fundamental para atrair investimentos no setor aquaviário. Isso cria um ciclo virtuoso que beneficia todo o setor.

“Esses pilares, quando cumpridos, fomentam a movimentação e o número de outorgas e faz com que o investimento seja viabilizado. Por isso, a cada semestre falamos de recorde de movimentação portuária”, afirmou o superintendente de Outorgas da Agência, Renildo Barros.

Movimentação portuária

O setor aquaviário apresentou um crescimento de 4,28% no primeiro semestre de 2024, movimentando 644,76 milhões de toneladas de cargas. Esse aumento foi puxado principalmente por cargas conteinerizadas, com destaques também para os crescimentos de granéis sólidos e líquidos. Os três perfis de cargas apresentaram a maior movimentação da série histórica para o primeiro semestre do ano, desde 2010.

Em relação às cargas conteinerizadas, a movimentação atingiu 73,3 milhões de toneladas no período, um aumento de 22,72%. Com base no histórico da movimentação de contêineres dos últimos quatro anos, sinaliza-se uma retomada da atividade em diversos portos do país, o que demonstra um crescimento contínuo.

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Excesso de carros no porto atrapalha exportações de rochas no ES, afirma liderança do setor

O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, que lidera as exportações, está enfrentando um novo desafio para se manter no topo dos que mais vendem para o exterior.

O aumento do volume de importação de automóveis pelo Porto de Vitória, especialmente carros elétricos da China, está lotando os pátios do porto e, com isso, o processo de embarque dos contêineres de rocha e café ficou mais lento.

O presidente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), Tales Machado, expressou sua preocupação em recente entrevista, destacando como a situação tem prejudicado as operações de exportação.

“O Espírito Santo não possui um porto de águas profundas para receber grandes navios, o que nos deixa dependentes da cabotagem. Com o aumento na movimentação de carros elétricos, o porto ficou mais lento, o que resulta em maiores tempos de operação. O que antes levava cerca de 50 horas agora está levando mais de 100 horas para que um navio entre e seja liberado,” explicou Tales Machado.

Do Espírito Santo, os contéineres são levados em navio menores até os portos do Rio de Janeiro e São Paulo e de lá seguem em grandes embarcações para o exterior.

Tales ressalta que “ninguém é contra a importação de veículos, mas a autoridade portuária precisa equilibrar as necessidades de todos os setores”.

Ele lembrou que no passado, os carros importados eram desembarcados no lado de Vitória, onde cegonhas aguardavam para transportá-los. “Agora, o porto está lotado de carros estacionados, o que gera receita, mas o porto deveria ser um fator de desenvolvimento para todos”. afirmou.

Soluções em vista

Machado mencionou a chegada do porto da Imetame, em Aracruz, no norte do Estado, previsto para começar a operar no final do próximo ano, como uma solução potencial para esses problemas.

“O porto da Imetame está sendo construído com a capacidade de operar grandes navios, o que resolveria muitos dos nossos problemas logísticos”, afirmou.

Além disso, o presidente do Centrorochas acredita que o Porto Central também pode ser uma solução viável, embora ainda esteja em busca de investidores para viabilizar plenamente suas operações.

Saiba mais Jornal Dia a Dia:
Excesso de carros no porto atrapalha exportações de rochas no ES, afirma liderança do setor » Jornal Dia a Dia ES

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Demanda chinesa por carne argentina aumenta as exportações

A relação econômica entre a Argentina e a China tornou-se cada vez mais importante, com um aumento no comércio destacado pelo crescimento das exportações de carne do país sul-americano.

“Para a Argentina, manter e fortalecer os laços com a China é crucial para sua economia, pois proporciona diversificação de mercado, investimentos e benefícios financeiros,” disse Alejandro Marco del Pont, especialista em relações internacionais da Universidade Nacional de La Plata, ou UNLP.

Entre 2017 e 2022, as exportações da Argentina para a China cresceram 12,8% ao ano, de acordo com o Observatório de Complexidade Econômica. Embora o valor das exportações tenha caído no ano passado, o crescimento foi retomado este ano.

Em maio, a China importou produtos argentinos no valor de 525 milhões de dólares, compostos principalmente por soja, outros grãos e carne.

A Argentina é um dos maiores exportadores de carne do mundo, e a China se tornou um dos maiores importadores. A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina, depois do vizinho Brasil, e o principal mercado para suas exportações de carne.

As exportações de carne da Argentina para a China atingiram 234.000 toneladas métricas nos primeiros cinco meses deste ano, representando 75,8% do total das exportações de carne da Argentina.

Confira a seguir um histórico das exportações argentinas de carne bovina para a China. Os dados são do DataLiner, ferramenta de inteligência de mercado da Datamar:

Exportações de Carne Bovina Argentina para a China | Jan 2022 a Junho 2024 | TEU

A China implementou medidas para garantir a segurança alimentar e atender à demanda crescente por fontes de proteína de alta qualidade. Em 2017, a China expandiu acordos comerciais bilaterais e multilaterais e atividades agrícolas no exterior sob sua Iniciativa do Cinturão e Rota, que inclui a Argentina.

Impulso significativo

O aumento projetado das importações de carne argentina pela China este ano deverá proporcionar um impulso econômico significativo para o país latino-americano, que luta para superar uma crise econômica que dura anos.

Essa progressão destaca a grande dependência da Argentina em relação à China para seu crescimento econômico e diversificação das exportações.

Em 2003, a China era o quarto maior parceiro comercial da Argentina. Em 2022, a China subiu para o segundo lugar, representando 21% das importações da Argentina e 9% de suas exportações.

“Embora a relação diplomática entre a China e a Argentina remonte ao estabelecimento de laços em 1972, a relação comercial realmente ganhou força após a assinatura de um acordo de cooperação estratégica em 2004,” disse Sebastian Schulz, sociólogo da UNLP.

A Argentina pode se beneficiar da abertura econômica da China e da promoção da globalização ao aumentar suas exportações de carne, disse Schulz, especialista em estudos chineses.

Com a assinatura de acordos comerciais recentes, Schulz observou que ambas as nações enfatizaram a diversificação de suas cestas comerciais, apresentando oportunidades para os negócios industriais da Argentina.

Schulz afirmou que China e Argentina possuem economias complementares e há oportunidades para aprofundar a relação comercial por meio de sinergias.

“Considerando a decisão da China de aprofundar a abertura comercial para o resto do mundo, a Argentina poderia aumentar ainda mais os volumes de exportação para o país asiático,” disse Schulz.

“Isto poderia ajudar a Argentina a equilibrar o comércio e diversificar as exportações, trazendo mais divisas essenciais para o desenvolvimento nacional e impulsionando o crescimento nas indústrias de média e alta tecnologia.”

Fonte: China Daily

Clique aqui para ler o texto original: https://www.chinadaily.com.cn/a/202408/09/WS66b572cfa3104e74fddb9336.html

Demanda chinesa por carne argentina aumenta as exportações – DatamarNews

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O crescimento das exportações com conteúdo tecnológico

Houve crescimento de dois dígitos para Aeronaves, Instrumentos e Aparelhos profissionais, fotográficos e Máquinas e Aparelhos Elétricos.

A exportação de produtos brasileiro com intensidade tecnológica vem crescendo desde 2020.
Houve uma queda em relação ao total exportado, mas devido ao boom das exportações de commodities.

Quando se comparam as duas linhas – da produção total e a dos intensivos em tecnologia -, embora em bases diferentes, percebe-se uma aceleração no crescimento dos intensivos.

Na análise dos produtos, nos 12 meses acumulados em relação ao período anterior, houve aumento de 2% nas exportações, de 7,1% nos produtos de intensidade tecnológica, e crescimento de dois dígitos para Aeronaves, Instrumentos e Aparelhos profissionais, Aparelhos fotográficos e Máquinas e Aparelhos Elétricos.

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China responde por 52% do saldo comercial brasileiro

China, União Europeia e EUA são os 3 maiores destinos das exportações brasileiras. E os 3 maiores fornecedores de importações ao Brasil.

China continua garantindo o crescimento da balança comercial brasileira. Nos 12 meses encerrados em julho, o Bloco China-Hong Kong e Macau continuaram aumentando seu fluxo de comércio, em relação aos outros dois grandes parceiros comerciais, Estados Unidos e União Europeia.

Em relação a 12 meses atrás, houve uma melhora de US$ 21 bilhões no saldo comercial. Desse aumento, China participou com US$ 13,5 bilhões, e os Estados Unidos com US$ 9 bilhões. O saldo dos EUA ficou em US$ 1,4 bilhão. Mas no período anterior houve um déficit de US$ 7,7 bi.

No período, China aumentou de 28,3% para 31,7% sua participação nas exportações, manteve em 17,17% a participação nas importações, de 48.86% para 52,23% a participação no saldo, de 46,57% para 48,85% sua participação no fluxo de comércio.

China, União Europeia e Estados Unidos são os 3 maiores destinos das exportações brasileiras.

E também os 3 maiores fornecedores de importações ao Brasil.

Mas os maiores saldos comerciais estão nos países da Ásia.

Saiba mais em:
Luís Nassif: China responde por 52% do saldo comercial brasileir (jornalggn.com.br)

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Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas da região que abriga as fábricas em greve

Reuters

Uma greve iniciada por trabalhadores da indústria de oleaginosas da Argentina interrompeu os embarques de produtos dos portos locais que contam com fábricas de processamento de soja, informou a Câmara de Portos e Atividades Marítimas do país, na quarta-feira (7).

A Argentina é um dos principais fornecedores mundiais de soja processada, amplamente utilizada em vários setores para produtos que vão de alimentos a biodiesel.

A greve foi iniciada na terça-feira por dois sindicatos do setor, depois que eles não conseguiram chegar a um acordo em uma reunião com as empresas do setor, pois exigem melhores salários em meio à alta inflação.

O diretor da câmara, Guillermo Wade, disse à Reuters que os portos que não são afiliados ao sindicato da federação de sementes oleaginosas — uma das entidades em greve — estão operando normalmente, mas os demais interromperam suas operações.

Apenas dois portos entre os principais centros de embarque agrícola do país, todos localizados ao norte da cidade de Rosário, no rio Paraná, não abrigam fábricas de esmagamento de soja. Um pertence à gigante global de commodities Archer Daniels Midland e o outro à empresa local ACA.

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas em portos localizados ao norte de Rosário, incluindo os operados pelas principais traders de grãos Cargill e Bunge.

Matéria InfoMoney:
Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional (infomoney.com.br)

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