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China passou de 38º para 1º parceiro comercial do Brasil na história

País asiático superou os Estados Unidos em 2009 e consolidou a liderança como destino das exportações brasileiras.

A balança comercial entre Brasil e China mantém um histórico de superavit para os brasileiros. Na 5ª feira (15.ago.2024), os 2 países comemoraram 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas.

Há dados disponíveis sobre a parceria nos negócios entre chineses e brasileiros a partir de 1981. A trajetória mostra que a China saiu da 38ª posição naquele ano para se tornar o maior parceiro comercial do Brasil em 2009, quando superou os Estados Unidos.

De lá para cá, os chineses consolidaram a liderança como destino das exportações brasileiras. O melhor resultado para o Brasil foi registrado em 2023, com recorde nas exportações para a China (US$ 104,3 bilhões) e também o maior saldo positivo na história (US$ 51,1 bilhões)….
á o pior resultado para os brasileiros se deu em 2008, com deficit de US$ 3,5 bilhões. Os dados disponíveis consideram números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

Ecio Costa, economista e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), avalia que o saldo positivo acumulado é “substancial” e “ajuda o Brasil a fechar as contas externas”. Diz ainda que os valores acabam revertidos para as reservas internacionais do Brasil.

Houve um crescimento avassalador nas exportações do Brasil à China ao considerar os dados registrados a partir de 1981: alta de 59.300%.

“Há uma concentração muito forte na China e que vem se agravando ao longo do tempo. Nos dados da balança comercial de julho, a China respondeu por 33,2% das exportações brasileiras. Ou seja, 1/3 de tudo o que exportamos vai para lá”, declara Ecio..

Leia a trajetória das exportações brasileiras para o país asiático:

Importações: Invasão Chinesa
Os produtos da China passaram a dominar o mercado brasileiro a partir de 2018, quando a entrada de mercadorias do país asiático no Brasil totalizou US$ 35,2 bilhões. Nesse aspecto, superaram os EUA –os brasileiros importaram US$ 32,8 bilhões dos norte-americanos em 2018.

Houve crescimento de 9.800% na entrada de mercadorias do país asiático no Brasil desde 1981. …


SOJA LIDERA EXPORTAÇÕES A venda de soja do Brasil à China totalizou US$ 24,1 bilhões de janeiro a julho de 2024. Em contrapartida, válvulas e tubos termiônicos (US$ 2,7 bilhões) e automóveis (US$ 2,7 bilhões) foram os produtos mais importados pelos brasileiros no período.

“Enquanto a gente exporta produtos mais básicos para lá, commodities agrícolas, minerais e combustíveis, você tem uma importação de insumos chineses, que terminam concorrendo com a indústria brasileira em determinados segmentos, como o de produtos acabados: automóveis de passageiros, que teve um crescimento muito forte com os carros elétricos. A de geração de energia solar também tem uma importação forte”, declara Ecio.

O economista defende que o Brasil diversifique as parcerias para que não corra o risco de ter de usar reservas internacionais em razão de maior dependência da economia chinesa.

“A soja termina sendo a maior concentração de produtos que são exportados, o que pode trazer um risco porque, se a China tem uma desaceleração forte e o preço da soja cai drasticamente, o Brasil pode ter um problema de balança comercial e consequentemente de balanço de pagamentos”, conclui.

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China passou de 38º para 1º parceiro comercial do Brasil (poder360.com.br)

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Brasil precisa aproveitar a janela de oportunidades com a transformação ecológica, dizem economistas

Seminário internacional promoveu debate sobre investimentos, crescimento econômico, desenvolvimento produtivo e avanço para uma economia alinhada com o futuro no Brasil

Itamaraty foi palco, na quinta-feira (15/8), de discussões sobre políticas industriais para a transformação econômica justa e alinhada com metas ambientais ambiciosas. A subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, Cristina Reis, fortaleceu o debate levando em conta a visão do governo para a janela de oportunidades que se apresenta na atual conjuntura política e econômica mundial.

Para Cristina Reis, este é o momento ideal para discutir mecanismos a fim de que as políticas industriais sejam fortes realizadoras da transformação ecológica. A subsecretária lida com o dia a dia do G20 e, de acordo com ela, o grupo tem somado esforços para estudar, buscar iniciativas e colocar em prática as ações necessárias para uma economia ambientalmente sustentável.

“Precisamos enfrentar as mudanças climáticas e isso passa por uma política de desenvolvimento produtivo. Para reduzir a dependência tecnológica e financeira que os países em desenvolvimento têm dos que são economicamente desenvolvidos, é necessária a transformação das nossas atividades produtivas no sul global, inclusive alinhadas com o combate às desigualdades”, destacou.

A economista explicou que o Ministério da Fazenda possui um Plano de Transformação Ecológica, com seus componentes e medidas, que será capaz de aprimorar as áreas de financiamento, regulamentação e tributação, promovendo a transição energética, o avanço tecnológico, a bioeconomia e a economia circular. “Este é um plano que orienta as atividades econômicas no país a fim de que elas contribuam para a inclusão e a sustentabilidade”, afirmou.

Visão internacional

A economista e professora Laura Carvalho explicou que, no âmbito internacional, há evidência de uso crescente de instrumentos de políticas industriais de países ricos, e que eles nunca deixaram de utilizar totalmente os instrumentos, a exemplo de pesquisas em desenvolvimento, uso de compras públicas para inovações tecnológicas e subsídios para vários setores.

A professora informou que, dentro das novas agências de política industrial, há conceitos que estão associados a agenda de transformação climática, com foco em construir uma nova era de industrialização, com uma forte retomada de empregos. Essa transição é entendida como uma oportunidade. Um exemplo próximo disso é a adoção de medidas protecionistas que tem sido percebida na Europa, que impõe tarifas com relação a emissões de carbono, e isso pode ser considerado uma política industrial.

“A necessidade da transição climática que os países desenvolvidos vêm mostrando por meio de suas estratégias traz à tona a exigência de o Brasil ter um projeto próprio. No ambiente da política econômica, os países em desenvolvimento podem liderar suas próprias agendas, mas esse espaço aumentou e podemos aproveitar isso com uma agenda ambiciosa para o Brasil”, pontuou.

De acordo com a economista, para se ter uma agenda ambiciosa é necessário recurso, tecnologia própria e um Estado capaz de implementar essas agendas e desenhar os objetivos e que, para políticas industriais desse tipo terem êxito dentro do país, em todos os âmbitos, não adianta aceitar um conjunto de ideias de países internacionais e estar de alguma forma dependente de algum insumo, como por exemplo utilizar energia importada, por isso, o acesso a tecnologias é fundamental na agenda de transformação.

Laura explicou que as questões climáticas costumam revelar a elevação da desigualdade e, independente de como é feito cada projeto, do ponto de vista macroeconômico, quando o país se industrializa, é necessário mais trabalhadores escolarizados e o Brasil tem muita mão de obra pouco escolarizada, o que gera salários diferentes e o aumento da desigualdade. Para solucionar isso, a professora sugere pensar uma agenda de política educacional e qualificação de trabalhadores dentro de uma proposta de transição ecológica.

Brasil e América Latina

Camila Gramkow, economista e diretora interina da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em Brasília, ressaltou que a economia global se deparou com uma oportunidade única de investimentos transformadores, mas que na visão conceitual da Cepal, há um diagnóstico de que só é possível transformar uma ideologia do desenvolvimento com investimentos.

Para a diretora, os novos projetos de impulso de investimentos descarbonizantes resilientes e sustentáveis se colocam como impulsionadores da recuperação econômica e da geração de empregos verdes. Mas, para haver um desenvolvimento produtivo é necessário ter tecnologias desenvolvidas dentro do Brasil, para que a agenda descarbonizante seja eficaz e sustentável economicamente.

“Como pode uma economia como o Brasil que é menor competir com as grandes economias, qual vai ser a estratégia?”, perguntou Camila. Para ela, essa é mais uma razão para a integração regional latinoamericana, a fim de gerar escala para o comércio de produtos verdes, resolvendo questões de custos e a criação de uma possível fortaleza para o enfrentamento de um novo paradigma competitivo verde.

“Esse é um bonde que está passando e esse não pode passar por cima das economias em desenvolvimento, ela pode ser uma boa oportunidade de um salto em desenvolvimento e investimento”, comparou.

Na mesma linha, Amir Lebdioui, economista argelino e professor na universidade de Oxford, disse que esta é a hora de o Brasil avançar na agenda climática, que traz novas oportunidades para se discutir a melhor forma de fazer a integração regional. Afirmou também que a questão global e a geolocalização brasileira são pontos a favor do Brasil, que tem boa relação com outros países e grande possibilidade de exportar energia verde.

Gênero e diversidade

Camila chamou a atenção para que o Brasil estimule o investimento massivo, apregoando uma agenda de gênero, principalmente porque os empregos gerados podem acabar não sendo ocupados igualmente por homens e mulheres, caso isso não seja feito, sendo assim, faz-se necessário investir em políticas explícitas sobre essa temática em paralelo, buscando atender esse objetivo.

Amir também lembrou da pauta e reforçou: “é preciso ter uma coordenação com política de diversidade e igualdade de gênero”. Para o economista, somente com uma política alinhada ao combate a desigualdade em todos os âmbitos, será possível prevenir distorções e ter políticas transversais. Que o Brasil construa uma agenda que não deixe ninguém para trás. A questão da equidade precisa estar incluída na economia do futuro que é verde”, concluiu.

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Explosão na Importação de Carros Acelera Mercado Logístico no Brasil

Alta de 11% na importação de carros impulsiona o setor automotivo. Asia Shipping cresceu 40%, movimentando 27.513 TEUs de automóveis híbridos e elétricos da China.

O aumento na importação de carros durante o primeiro semestre resultou em um crescimento significativo para uma integradora logística do setor. A Asia Shipping, por exemplo, teve um aumento de 40% em suas operações, movimentando um volume de 27.513 TEUs de veículos híbridos e elétricos, principalmente oriundos da China. Esse movimento reflete a forte demanda por automóveis sustentáveis no mercado nacional.

Esse crescimento na importação de carros também impulsiona o setor automotivo como um todo. A demanda por veículos importados, sejam eles híbridos, elétricos ou convencionais, tende a aumentar cada vez mais. Com as facilidades no processo de importação de veículos, o volume de carros estrangeiros no mercado brasileiro tem mostrado um crescimento exponencial, criando novas oportunidades e desafios para a logística automotiva.

Aumento na Importação de Carros no Brasil

De acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a importação de carros no Brasil apresentou um crescimento de 11% quando comparado o primeiro semestre de 2024 com o mesmo período de 2023. Esse aumento considerável na importação de veículos reflete o aquecimento do setor automotivo e a demanda por novas tecnologias.

esse cenário, a multinacional brasileira Asia Shipping, especializada em integração de cargas, também experimentou um crescimento expressivo. A empresa aumentou em 40% o volume de carros importados para o Brasil, com uma parcela significativa desse volume concentrada em automóveis híbridos e automóveis elétricos vindos principalmente da China. Durante os primeiros seis meses do ano, a empresa movimentou 27.13 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Mercado Automobilístico e Tendências Atuais

Segundo Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, a demanda crescente por esses veículos, que possuem vantagens tecnológicas como o preço competitivo e diferenciais de ponta, deve continuar impulsionando o crescimento da importação de carros asiáticos. Nos últimos anos, o mercado automobilístico, antes dominado por empresas norte-americanas e europeias, tem passado por uma significativa transformação, com o mercado chinês ganhando cada vez mais destaque. A logística de carros transportados em containers tem se mostrado eficaz e adequado para essas mudanças devido a várias razões técnicas.

O executivo enfatiza que a logística de carros transportados em containers é vantajosa e que, devido a essas diversas vantagens, a importação de veículos da China para o Brasil deverá continuar crescendo. Rafael ressalta que automóveis híbridos e automóveis elétricos, além de suas vantagens tecnológicas, são uma escolha atraente para os consumidores brasileiros.

Expansão da Asia Shipping e Tecnologias Inovadoras

Impulsionada pelo aumento da importação de carros e outros setores, como o de eletroeletrônicos e painéis solares, a Asia Shipping registrou um crescimento de 50% no volume de cargas embarcadas no primeiro semestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. Para manter a agilidade necessária em suas operações, a empresa recentemente adquiriu parte da startup Dati, introduzindo uma plataforma em nuvem baseada em inteligência artificial (IA).

Essa solução tecnológica automatiza quase 87% dos processos de importação, desde o acompanhamento de pedidos até a entrega da carga, oferecendo aos importadores e exportadores uma visibilidade completa de suas operações em tempo real. Além disso, a plataforma fornece análises estratégicas de cenários, auxiliando na tomada de decisões e na integração com os sistemas de gestão empresarial (ERPs) e todos os fornecedores logísticos envolvidos.

Fonte: Rodolfo Milone
Explosão na Importação de Carros Acelera Mercado Logístico no Brasil – CPG Click Petroleo e Gas

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Incentivos Fiscais em Santa Catarina, uma outra visão

Sobre a reportagem veiculada no dia 16/08/2024, Governo do Estado causa polêmica com benefício fiscal para portos que concorrem com SC, fomos questionados por importadores e tradings, para maiores esclarecimentos a respeito do tema.

Buscamos a informação para lhe atualizar:

Portaria SEF nº 207/2024 – Pr/SC de 14/08/2024.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições estabelecidas no inciso III do parágrafo único do art. 74 da Constituição do Estado e no inciso I do § 2º do art. 106 da Lei Complementar nº 741, de 12 de junho de 2019,

RESOLVE:
Art. 1º Com fundamento no art. 33 da Lei nº 14.967, de 7 de dezembro de 2009, até 31 de dezembro de 2024, fica autorizada a aplicação do diferimento de que trata o inciso I do caput do art. 246 do Anexo 2 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27 de agosto de 2001, às importações realizadas por intermédio de portos localizados em outras unidades da Federação em decorrência de limitações físicas de desembarque de mercadorias nos portos deste Estado, desde que o desembaraço aduaneiro seja realizada no Estado.

Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, considera-se limitação física a interrupção ou a redução das operações portuárias nos Portos de Itapoá, Navegantes ou Itajaí em decorrência da realização de obras ou outros casos fortuitos alheios à vontade do importador, que deverá ser comprovada por meio de declaração oficial de omissão de escala emitida por operador logístico ou armador.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

Florianópolis, 7 de agosto de 2024.
CLEVERSON SIEWERT
Secretário de Estado da Fazenda

A extensão do benefício tributário para cargas recebidas fora de SC pode trazer oportunidade aos importadores em manter suas cargas operacionalizadas com sua matriz em Santa Catarina. Mesmo descarregando suas mercadorias em outros estados. E também foi impulso, abrindo espaço para um avanço de terminais retroportuários.

As cargas deverão seguir à Santa Catarina para sua devida Nacionalização em território Catarinense, gerando oportunidade para manutenção de benefícios fiscais por SC e ampliação de movimentação nos terminais retroportuários. Hoje Santa Catarina conta com mais de 10 terminais de zona secundária que podem atender os importadores com excelência.

A pergunta que fica, se foi benéfico a alteração de legislação?

Sim! Neste momento em que, estamos com um porto inoperante, outro em obras e o terceiro operando acima de sua capacidade o estado foi assertivo em manter a alternativa para garantir os incentivos fiscais já previstos nos Tratamentos Tributários Diferenciados (TTDs) 409/410/411, mesmo com cargas entrando em outros portos. As omissões dos armadores outrora fazem com que o fluxo de recebimento de cargas em datas estratégicas sejam afetadas, pois as vezes aguardar um próximo feeder para trazer as mesmas para os portos originais faz com que toda cadeia de distribuição seja quebrada gerando prejuízos , sem contar com valore absurdos cobrados para retificação de conhecimentos de embarque , e caso o importador opte em pagar a integralidade do imposto ( ICMS’s ) , gera-se custos elevados de armazenagem em outros portos bem como demurrages. Ficou evidenciado pela SEFA-SC que as vezes o importador aceitaria o custo do DTA para não perder suas vendas, contratos , do que como citado anteriormente aguardar a chegada dos mesmo nos portos de destino final. O intuito do Secretario da Fazenda foi dar este livre arbítrio ao contribuinte de forma que ele também possa escolher o destino final de suas DTAs , sendo em zonas primarias e/ ou secundárias , não afetando em nada a cadeia do recolhimento de ICMS muito menos de prejudicar as operações logísticas dos operadores, portos e importadores. Lembrando também que outros estados permitem ter concessões de benefícios e autorizam o desembaraço em qualquer unidade da federação , logo o DIAT preocupou-se também em blindar os importadores , do que ter migrações contínuas para outros estados, uma decisão assertiva da equipe do Auditor Dilson Takeyama . Em tese até as reformas de Navegantes serem concluídas , o terminal de Itajaí voltar ao seu funcionamento normal, o estado enxerga como forma de ajudar seus contribuintes desta maneira , lembrando de que sendo uma PORTARIA , a mesma poderá ser revogada a qualquer momento que o fisco assim entender ser pertinente.

Santa Catarina nos últimos 20 anos vem se tornando um estado especializado em operações de Comércio Internacional, sendo que conta com 5 portos, sendo 3 deles são portos especializados em operação contenerizada, no litoral. Já no oeste, tem os maiores exportadores do Brasil em cargas frigorificada, fazendo com o que fluxo de movimentação de navios de linhas seja intenso no estado. Operando com grades movimentações de Importação e Exportação.

Santa Catarina também hoje tem grandes industrias que impulsionam a movimentação de Comercio Exterior, a produção industrial catarinense cresceu 5,6%, nos primeiros seis meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2023. O percentual ficou acima da média nacional, que foi de 2,6% no acumulado do ano até junho. Os dados são do IBGE.
A indústria madeireira catarinense, por exemplo, possui ampla inserção internacional, continua sendo positivamente impactada pela melhoria das condições do mercado imobiliário norte-americano. A produção industrial no segmento de produtos de madeira subiu 5,6%. A construção de casas unifamiliares nos Estados Unidos tem apresentado expansão nos últimos meses, bem como a quantidade de empregos no setor da construção daquele país, justificando uma maior demanda por produtos de madeira. Dados FIESC. Entre outros commodities que Santa Catarina trabalha fortemente no mercado internacional.

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Receita amplia regularização de débitos tributários decorrentes de decisões favoráveis no Carf

Benefícios de exclusão de multas e cancelamento da representação fiscal para fins penais estão incluídos.

Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2.205, de 23 de julho de 2024, que dá nova roupagem à regularização de débitos tributários e amplia o rol de débitos passíveis de regularização.

Além de esclarecer os benefícios decorrentes de decisões administrativas favoráveis à Fazenda Pública no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), a IN inclui benefícios de exclusão de multas e cancelamento da representação fiscal para fins penais.

Outra alteração importante é a mudança do código de receita utilizado no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), que permitirá uma identificação mais precisa dos recolhimentos realizados.

A normativa também define o período de apuração dos créditos de prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) que podem ser utilizados para quitar débitos confirmados por voto de qualidade. Além disso, impede o uso desses créditos que ainda estejam em disputa administrativa.

A nova IN alinha o entendimento da Receita Federal com o da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), promovendo maior segurança jurídica e clareza nos procedimentos.

Para mais informações, consulte a íntegra da Instrução Normativa RFB nº 2.205, de 23 de julho de 2024, publicada no Diário Oficial da União.

Normas Relacionadas:

  • Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972
  • Ato Declaratório Executivo Codar nº 7, de 11 de abril de 2024
  • Instrução Normativa RFB nº 2.167, de 20 de dezembro de 2023 (revogada por esta norma)

Para aderir ao parcelamento, clique neste link.

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Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS

Na Rússia, ministros da Indústria do bloco assinaram declaração conjunta reafirmando o compromisso com o trabalho conjunto pelo desenvolvimento industrial, sustentável e inclusivo


Durante a 8ª Reunião de Ministros da Indústria do BRICS, em Nizhniy Novgorod, na Rússia, nesta sexta-feira (16), o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, ressaltou a importância da cooperação multilateral para o fortalecimento dos interesses do Sul Global e o enfrentamento dos desafios econômicos e tecnológicos contemporâneos.

Representando o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o secretário enfatizou a necessidade de se buscar novos arranjos de integração produtiva que permitam maior resiliência nas cadeias de suprimentos. Para ele, a Indústria 4.0 deve ser um fator de inclusão tecnológica e de promoção da sustentabilidade ambiental e social.

“No momento em que nos preparamos para a inserção de novas tecnologias e de inovações que irão revolucionar os processos produtivos, muitos países tendem a ficar excluídos das cadeias de suprimentos, aprofundando as suas vulnerabilidades e dependências. Por isso, sobretudo neste foro, assim como no G20, o Brasil quer debater a celebração de novos arranjos de integração produtiva e a integração da indústria, com a facilitação de investimentos bilaterais e o comércio recíproco”, ressaltou Márcio Rosa.

Participaram do encontro anual dos Ministérios da Indústria do BRICS representantes do Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Juntos, os países do bloco representam cerca de 45% da população mundial e respondem por quase um terço do PIB mundial.

Nova Indústria Brasil

Em um cenário global em que ressurgem as políticas industriais protecionistas e barreiras comerciais, o secretário Márcio Elias Rosa ressaltou que a Nova Indústria Brasil é pautada pela abertura e cooperação com parceiros comerciais, buscando superar barreiras ao mesmo tempo em que se baseia nas vantagens competitivas do Brasil, como sua matriz energética sustentável. “A neoindustrialização defendida pelo Presidente Lula não quer impor barreiras ou promover o isolamento. Ao contrário, é baseada na proximidade com nossos parceiros comerciais e no respeito a todos os princípios do direito internacional e concorrencial”, destacou.

“O potencial ilimitado de nossas economias deve ser melhor explorado, para que possamos elevar continuamente a qualidade de vida dos nossos povos a novos patamares de oportunidades e para que as transformações que se apresentam nos dias de hoje, Inteligência Artificial, a digitalização, possam ser acessíveis a todas as Nações”, concluiu o secretário executivo do MDIC.

Declaração conjunta

Após a reunião, os representantes dos Ministérios da Indústria do BRICS aprovaram, em declaração conjunta, a criação de sete grupos de trabalho, sugeridos pelo grupo consultivo PartNIR. Eles vão debater soluções para indústria química; mineração e metais; transformação digital da indústria; micro e pequenas empresas; manufatura inteligente e robótica; indústria fotovoltaica; e medicamentos e farmacêutico.

Além disso, os países se comprometeram a cooperar e continuar a discussão de temas estratégicos para o desenvolvimento de políticas industriais, implementando a Agenda 2030 da ONU, como estratégias de nova industrialização; desenvolvimento industrial verde; cadeias industriais e de suprimentos; capacidade de inovação; tecnologias digitais; micro e pequenas empresas; e ambiente favorável para o desenvolvimento industrial.

Ainda na declaração conjunta, os ministros concordaram em lançar o Centro de Competências Industriais, em cooperação com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). Mas, para isso, será necessário dar continuidade nos debates sobre o instrumento, que vai estimular o desenvolvimento de habilidades da indústria 4.0 entre os países do BRICS.

Encontros bilaterais

Fortalecendo o diálogo, após a reunião dos ministros da Indústrias, o secretário executivo Márcio Elias Rosa realizou encontros bilaterais com governador de Nizhny Novgorod da Rússia, Gleb Nikitin; com o ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Anton Alikhanov; vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, Xi Guobin; ministro da Indústria da Etiópia, Melaku Alebel; subsecretário de Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos, Omar AlSuwaidi; e o vice-diretor geral e diretor-gerente do diretório de cooperação técnica e desenvolvimento industrial sustentável, Ciyong Zou.

As reuniões dos ministros da Indústria antecedem a reunião de cúpula do BRICS, que será realizada entre 22 e 24 de outubro, encerrando a presidência de turno russa do Bloco, com foco no fortalecimento do multilateralismo para o desenvolvimento global e a segurança. Em 2025, o Brasil assumirá a presidência do BRICS.

Empresa, Indústria e Comércio

Brasil destaca importância de integração produtiva em reunião do BRICS — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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O futuro das fábricas Ford no Brasil: de produção de carros a centros logísticos

Primeiramente, a recente notícia sobre a reativação da fábrica da Troller em Horizonte, no Ceará, com foco na produção de veículos elétricos, trouxe uma nova perspectiva para as antigas unidades da Ford no Brasil.

É importante lembrar que o processo de fechamento das fábricas da Ford no Brasil ocorreu em duas fases. A primeira foi anunciada no início de 2019, quando a empresa comunicou o encerramento das atividades na unidade de São Bernardo do Campo (SP), a sua mais antiga fábrica em operação, encerrando também a produção de veículos pesados no país.

O que acontecerá com a fábrica da Troller em Horizonte?

Assim, a fábrica da Troller em Horizonte (CE) foi a última a ter uma definição sobre seu futuro. Na última semana, o Governo do Ceará anunciou que a Comexport, uma gigante do setor de comércio exterior, assumirá o controle do local. Em um esforço para revitalizar a fábrica, a Comexport planeja investir R$ 400 milhões e tem como meta produzir 40 mil veículos por ano.

Curiosamente, a Comexport adotará um modelo de terceirização da montagem, firmando acordos com três marcas automotivas para produzir seis modelos de veículos elétricos ou híbridos já a partir do primeiro semestre do próximo ano. Este modelo de operação é semelhante ao que ocorre no Uruguai com a Nordex, que produz diversos modelos de marcas diferentes em uma única fábrica.

São Bernardo do Campo: transformação em centro logístico

Em São Bernardo do Campo (SP), a história da fábrica é rica e complexa. Comprada pela Ford em 1967, a unidade produziu veículos icônicos como o Corcel, o Ka e o Fiesta. No entanto, a modernização da fábrica de Camaçari (BA) fez com que esta unidade perdesse relevância, levando ao seu fechamento e eventual venda em 2020 para a Construtora São José por R$ 550 milhões.

Posteriormente, a Construtora São José repassou o terreno para a Prologis, que visa transformar o local em um dos principais centros logísticos de São Paulo. Atualmente, parte do terreno é utilizada pela Mercedes-Benz como estacionamento para caminhões novos, enquanto a antiga estrutura da fábrica foi em grande parte demolida.

Como ficará a unidade de Camaçari na Bahia?

A fábrica de Camaçari (BA), inaugurada em 2001, foi um pilar para a Ford, produzindo alguns dos modelos mais populares da marca. Após um período incerto, entre negociações e desistências com a chinesa BYD, finalmente foi decidido que a produção de veículos elétricos e híbridos seria retomada ali. A previsão é que a unidade comece a montar os primeiros veículos BYD ainda em 2024, com o SUV híbrido Song Pro liderando essa nova fase.

E a fábrica de Taubaté em São Paulo?

Já a unidade de Taubaté (SP) foi assumida pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que planeja instalar sua subsidiária, a Prada Embalagens, no local. Com um investimento de R$ 100 milhões, a fábrica será responsável pela produção de embalagens metálicas. Detalhes adicionais sobre a inauguração ainda estão sendo aguardados.

Reconfiguração das instalações da Ford

Assim, as antigas instalações da Ford no Brasil assumiram novos papéis e significados:

  • Horizonte (CE): Reativada pela Comexport para a produção de veículos elétricos e híbridos.
  • São Bernardo do Campo (SP): Transformada em um centro logístico sob a administração da Prologis.
  • Taubaté (SP): Nova fábrica de embalagens metálicas sob a gestão da CSN.
  • Camaçari (BA): Parceria com a BYD para a produção de SUVs híbridos.

    Estas transformações demonstram uma significativa adaptação da indústria automotiva brasileira às novas necessidades do mercado, especialmente com a crescente demanda por veículos elétricos e híbridos.

    Saiba mais em TerraBrasilNotícias:
    O futuro das fábricas Ford no Brasil: de produção de carros a centros logísticos – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

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Programa gratuito da ApexBrasil facilita o contato de empresas com o mercado internacional

Em parceria com a EXAME, a agência também premiará companhias que mais geram impacto no cenário de exportação. Veja como se inscrever

No primeiro semestre de 2024, o Brasil bateu um recorde em suas exportações, atingindo US$ 167,6 bilhões. Esse valor é 2,4% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. As previsões para o fechamento do ano são otimistas, indicando um crescimento esperado de 1,7% em relação a 2023.Diante desse cenário de crescimento, o programa Exporta Mais Brasil, uma iniciativa da ApexBrasil, tem sido um catalisador para ampliar as fronteiras comerciais do país.

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Prêmio ApexBrasil 2024 | EXAME

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A PREMIAÇÃO

Com o objetivo de reconhecer e celebrar as organizações que mais têm impulsionado o Brasil no cenário internacional, a ApexBrasil, em parceria com a EXAME, apresenta o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024.

Serão premiadas empresas brasileiras ou com operação no Brasil, cooperativas, startups, entidades setoriais, fundos de participação e sociedades de investimentos que se destacaram na exportação, na inovação de processos, na promoção à igualdade de gênero e na atração de investimentos estrangeiros no período de janeiro de 2023 a junho de 2024.

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Governo do Estado causa polêmica com benefício fiscal para portos que concorrem com SC

Desconto de ICMS era válido somente para cargas descarregadas em portos do Estado

Uma portaria emitida pelo Governo de Santa Catarina está causando polêmica no setor portuário por autorizar que cargas de importação descarregadas em portos fora do Estado, mas que tenham desembaraço feito em SC, recebam o mesmo benefício fiscal que as cargas que são operadas nos portos catarinenses, com desconto no ICMS. A medida abre exceção em uma política exitosa de incentivo, que foi responsável pelo crescimento do comércio exterior marítimo no Estado.
Na prática, essas cargas, operadas em outros estados, devem seguir por via rodoviária a SC para passar pelos procedimentos aduaneiros. Fontes ouvidas pela coluna relatam que há risco de estimular o uso de portos externos pelos importadores, prejudicando o setor em SC. Os únicos portos que não foram incluídos na exceção são Imbituba e São Francisco do Sul – os dois terminais que são geridos pelo Estado.
Em nota, a Secretaria da Fazenda informa que a nova regra, editada no dia 7 de agosto, é uma “alternativa para garantir os incentivos fiscais já previstos nos Tratamentos Tributários Diferenciados (TTDs) 409/410/411 às empresas que, eventualmente, não enviaram suas mercadorias desembarcadas em Santa Catarina devido a especificações físicas nos portos de Itapoá, Navegantes ou Itajaí em decorrência de obras ou outros casos alheios à vontade do importador.”

A nota prossegue:
“Na prática, a portaria mantém o benefício ao econômico nos casos em que a mercadoria para desembarcada em outro porto do País nestas situações, contanto que o desembaraço aduaneiro ocorra em Santa Catarina. O importador deverá apenas apresentar, no ato da fiscalização, a declaração oficial de omissão de escala emitida pelo operador logístico ou armador”.
O Tratamento Tributário Diferenciado é a segunda versão de uma política renovada pelo governador Luiz Henrique da Silveira (MDB) em 2003, o Pró-Emprego, que consiste em benefício fiscal às importações, desde que cheguem ao Estado por via marítima, obrigatoriamente pelos portos catarinenses. A medida causou uma revolução no mercado e atraiu uma série de investimentos privados bilionários ao Estado.
Foi esse impulso que fez, por exemplo, com que SC teve o primeiro Terminal de Uso Privado (TUP) – a Portonave, em Navegantes, que provocou uma mudança na legislação portuária brasileira e abriu espaço para um avanço estrondoso – e outros terminais como Poly , Teporti e Porto Itapoá.
A Fazenda está correta sobre a sobrecarga nos portos de SC, agravada pela inoperância do Porto de Itajaí e pelas obras em execução na Portonave e em Itapoá. Mas a falta de espaço para contêineres não é exclusiva, tampouco recente: alcance portos de todo o país, desde o ano passado.

A decisão do governo do Estado afetou a estranheza no setor diante da perspectiva de retorno das operações no Porto de Itajaí, que voltará a receber linhas regulares de navios de contêineres no início de setembro. A extensão do benefício tributário para cargas recebidas fora de SC pode colocar um obstáculo à necessidade de retomada do porto.

Fonte NSC Total
Governo do Estado causa polêmica com benefício fiscal para portos que concorrem com SC – NSC Total

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Brasil envia delegação oficial ao porto de Montevidéu

No dia 15 de agosto, uma importante delegação de autoridades e empresários brasileiros em missão comercial ao Uruguai foi recepcionada no Edifício Sede da ANP, liderada pelo Secretário Nacional de Hidrovias do Ministério dos Portos e Aeroportos do Brasil, Dino Antunes Dias Batista.

A comitiva foi integrada pelo embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles; o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas; o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Eduardo Nery; o diretor da ANTAQ, Alber Vasconcelos; o CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao; o diretor-geral da Rede BE News, Leopoldo Figueiredo; e a presidenta do Conselho Feminino do Brasil Export, Gilmara Temóteo.

Pela ANP, participaram o vice-presidente da ANP, Daniel Loureiro; a diretora vocal, Alejandra Koch; a gerente-geral, Susana Pierri; o subgerente-geral, Horacio Lannes; a gerente da Área de Comercialização, Ana Rey; o gerente da Área de Operações e Serviços, Gerardo Adippe; a subgerente da Área de Comercialização, Elisa Kuster; e a chefe da Divisão Secretaria.

Daniel Loureiro deu as boas-vindas aos visitantes, afirmando que é uma decisão de Uruguai que a infraestrutura portuária do país sirva para complementar e oferecer serviços a todas as nações vizinhas. Ele lembrou que a ANP já possui excelentes relações comerciais com os estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, especialmente para o transbordo do minério de ferro que chega ao Rio da Prata vindo de Corumbá. Também mencionou as boas perspectivas comerciais e até turísticas que a interconexão com o estado do Rio Grande do Sul, através da lagoa Merín, terá no futuro.

Dino Antunes expressou sua gratidão pela oportunidade de conhecer de perto a logística portuária que transporta o minério de ferro de Corumbá. Ele explicou que o Brasil está disposto a avançar na integração comercial com o Uruguai e, por isso, mais de 60 pessoas, entre autoridades governamentais, executivos de associações empresariais e diretores de empresas de diversos setores, fazem parte da delegação. Também agradeceu o apoio recebido do embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles.

O CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao, também agradeceu ao embaixador uruguaio por ter liderado desde o início este movimento de integração, que envolve um debate permanente entre os múltiplos atores públicos e privados envolvidos. Comentou que no Brasil estão cientes de que possuem canais navegáveis, que não equivalem a hidrovias, e por isso acreditam ser necessária a criação de uma política de hidrovias, fundamental para a relação Brasil-Uruguai.

Fonte ANP- Uruguai
Visita oficial de delegación del gobierno brasileño al puerto de Montevideo | ANP

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